Ópera Cômica "O Telefone" atraiu público de todas as gerações no Terça Lírica

A ópera cômica "O Telefone", de Gian Carlo Menotti, foi o tema da 25ª edição do Terça Lírica, realizada na noite dessa terça-feira . Promovido pelo Memorial do Judiciário do Rio Grande do Sul, o evento aconteceu no auditório Osvaldo Stefanello, localizado no Palácio da Justiça em Porto Alegre, e contou com a presença de cerca de 120 pessoas. A apresentação também foi transmitida ao vivo pelo canal no YouTube do TJRS. O espetáculo abordou de forma leve e bem-humorada a influência das novas tecnologias nas relações humanas, um tema de interesse para todas as gerações. Isso pôde ser confirmado pela presença de espectadores de persas idades. Com curadoria de Flávio Leite, que também é cofundador e presidente da Companhia de Ópera do RS, e direção cênica de Áurea Baptista, "O Telefone" teve no elenco a soprano Elisa Machado no papel de Lucy, o tenor Felipe Bertol no papel de Ben e Patrick Menuzzi ao piano. Na história, que é encenada  em pouco mais de 40 minutos, o jovem Ben vai à casa da namorada Lucy para pedir sua mão em casamento, mas ela está sempre ao telefone. Após várias tentativas e muitos telefonemas, ele se vê obrigado a ir embora. Da rua, faz mais uma tentativa e, finalmente, consegue expressar seus sentimentos. Lucy consente, e os dois se unem em um dueto romântico através da linha telefônica. "Temos um carinho muito grande por este projeto do Terça Lírica, pois foi uma das maneiras que o Tribunal, através do Memorial do Judiciário, encontrou para se aproximar da população, proporcionando arte e cultura", observa Roberto Medeiros Soares, arquiteto do Memorial. Para o jornalista cultural e comunicador Roger Lerina, o evento oferece uma oportunidade de ampliar o público para a música lírica, que, segundo ele, está apresentando um interesse crescente. "Fico bastante satisfeito com isso, pois Porto Alegre já teve uma tradição de público que apreciava essas produções, mas elas foram diminuindo e quase desapareceram das programações. Nos últimos 10 anos, no entanto, estamos vendo um retorno forte, com várias montagens, desde grandes óperas encenadas com cenários, figurino e orquestras até versões menores, como a de hoje, que traz adaptações da trama para a realidade brasileira, e às vezes para a realidade gaúcha. Acho uma ideia muito louvável, pois podemos ver aqui um público de persas faixas etárias e origens", diz satisfeito. Projeto Promovido pelo Memorial do Judiciário do Rio Grande do Sul desde 2011, o Terça Lírica proporciona uma reflexão única ao unir Justiça e Arte por meio de célebres obras musicais clássicas. Desde sua criação, o evento já apresentou mais de 20 óperas ao público, sempre de forma gratuita. A próxima edição do Terça Lírica já tem data marcada: será no dia 22 de outubro.
18/09/2024 (00:00)

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